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domingo, 31 de outubro de 2010

Dilma Rousseff é a primeira mulher eleita presidente do Brasil

Dilma Rousseff é a primeira mulher eleita presidente do Brasil

Com 92,53% dos votos apurados, ela não pode ser alcançada por Serra.
Engajamento do presidente Lula impulsionou campanha da candidata.

Do G1, em Brasília e em São Paulo

Dilma Vana Rousseff (PT), 62 anos, foi eleita neste domingo (31) a primeira mulher presidente do Brasil. Com 92,53% dos votos apurados, às 20h04, o Tribunal Superior Eleitoral informou que a petista tinha 55,43% dos votos válidos (excluídos brancos e nulos) e não podia mais ser alcançada por José Serra (PSDB), que, até o mesmo horário, totalizava 44,57% - confira os números da votação. Em um pronunciamento às 20h13, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski, anunciou oficialmente a vitória da candidata do PT.

Na campanha eleitoral, Dilma contou com o engajamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cujo governo registrou recordes de aprovação – na pesquisa Datafolha do último dia 27, a avaliação positiva do governo alcançava 83%.

Lula participou de vários comícios e declarou repetidamente o apoio à candidata, o que inclusive rendeu a ele multas por propaganda eleitoral antecipada.

Antes da deflagração da campanha, o presidente também se empenhou em montar uma grande aliança política, que, além da adesão de aliados históricos do PT, como PSB e PC do B, incluiu o PMDB, um dos maiores partidos do país.

O PMDB indicou o vice de Dilma, o deputado federal Michel Temer, presidente da Câmara. Nos últimos dias da campanha do primeiro turno, Lula chegou a dizer que esteve em mais eventos do que quando ele próprio foi candidato e disputou a reeleição, em 2006.

No segundo turno, a aliança contava com 11 partidos: PT, PMDB, PC do B, PR, PDT, PRB, PSC, PSB, PTC,PTN e PP, o último a anunciar apoio.

Biografia
A presidente eleita nasceu em 14 de dezembro de 1947 em Belo Horizonte (MG). Durante o regime militar, integrou organizações de esquerda clandestinas, foi presa e torturada.

No Rio Grande do Sul, ajudou a fundar o Partido Democrático Trabalhista (PDT). Filiou-se ao PT em 2001. Formada em economia, Dilma foi secretária de estado no Rio Grande do Sul.

Como ministra da Casa Civil, Dilma assumiu a gerência do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), um dos carros-chefe do governo. Foi apelidada por Lula de 'mãe do PAC’.

Na Casa Civil, ela sucedeu, em 2005, José Dirceu, homem forte do governo, que deixou o cargo atingido pelo escândalo do mensalão, em que parlamentares teriam recebido dinheiro para votar a favor de projetos do governo – ele sempre negou participação no suposto esquema.

No governo, Dilma também ocupou o cargo de ministra das Minas e Energia. Quando Lula se elegeu presidente para o primeiro mandato, sucedendo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), ela participou da equipe que formulou o plano de governo do PT na área energética e do governo de transição.

Antes de tornar-se candidata, Dilma revelou que estava se submetendo a um tratamento contra um linfoma, câncer no sistema linfático, que havia descoberto em abril de 2009 a partir de um nódulo na axila esquerda, em um exame de rotina, em fase inicial.

Dilma concluiu o tratamento de radioterapia e disse estar curada. Ela chegou a raspar o cabelo devido às sessões de quimioterapia, o que a fez usar peruca durante sete meses. Boletim médico de agosto deste ano indicou que o estado de saúde da presidente eleita é considerado “excelente”.

Evolução nas pesquisas
Em fevereiro deste ano, o instituto de pesquisa Ibope apontou Dilma com 25% das intenções de voto contra 36% de seu principal adversário, José Serra.

Após o início oficial da campanha eleitoral, quando ela passou a ter a imagem colada à do presidente Lula, a candidatura decolou. No fim de agosto, ela atingiu 51% das intenções de voto contra 27% do tucano, o que indicava uma vitória no primeiro turno para a petista.

Em setembro, duas denúncias atingiram a campanha da petista. No começo do mês, foi divulgado um esquema de vazamento de dados sigilosos na Receita Federal de pessoas ligadas ao PSDB. Veronica Serra, filha do principal adversário de Dilma, teve o imposto de renda acessado. A oposição culpou a campanha de Dilma pelo fato, mas ela negou relação e defendeu investigações sobre o assunto.

Duas semanas depois, às vésperas da votação em primeiro turno, surgiu uma nova denúncia: foram divulgadas suspeitas de tráfico de influência na Casa Civil, antes comandada por Dilma Rousseff.

Sua sucessora, Erenice Guerra, indicada por Dilma, foi o alvo principal das acusações. Um empresário disse que o filho de Erenice cobrou propina para intermediar um contrato e indicou que o dinheiro iria para campanha da petista. Ela negou que houvesse vínculo entre as supostas irregularidades e sua campanha.

Após os escândalos, Dilma chegou a oscilar negativamente nas pesquisas de intenção de voto. Os episódios foram usados pela campanha do adversário José Serra. Se, no começo do horário eleitoral, Serra usou imagem de Lula na televisão e chegou a utilizar o nome do presidente em um jingle, o tucano passou a relembrar fatos críticos para o PT, como o escândalo do mensalão.

Figura importante do PSDB, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso quase não apareceu na campanha de Serra. Na reta final, o PSDB colocou na internet vídeos com ataques a Dilma.

Durante toda a campanha, a estratégia de Dilma foi afirmar que, caso eleita, daria continuidade ao governo do presidente Lula. Ela propôs ampliar programas que se tornaram populares no atual governo, como o Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida e Prouni.

Como propostas de governo, Dilma registrou no TSE, de início, um documento polêmico.

Veja no vídeo ao lado como foi a campanha de Dilma Rousseff

Aprovado em convenção do Partido dos Trabalhadores, o documento previa tributação de grandes fortunas, fim da criminalização de movimentos sociais, defesa da jornada de trabalho de 40 horas e combate ao monopólio dos meios de comunicação.

No mesmo dia, o programa foi trocado por um mais ameno, exatamente o mesmo, mas sem os trechos que provocaram questionamentos.

Aborto

A polêmica sobre o aborto foi convertida em tema central da campanha durante o segundo turno, ocupando espaço em debates e na propaganda dos candidatos. A campanha petista acusou os adversários de promoverem uma campanha de difamação contra Dilma.

A petista reafirmou ser pessoalmente contra o aborto, mas defendeu que o tema seja encarado como questão de saúde pública. Bispos se manifestaram contra candidatos favoráveis ao aborto e panfletos contra o PT pagos pela Diocese de Guarulhos chegaram a ser apreendidos pela Justiça Eleitoral. Na semana da eleição, Bento XVI reafirmou o direito dos líderes católicos emitirem juízos morais em questões políticas.

Em busca dos quase 20 milhões de votos obtidos por Marina Silva no primeiro turno, a petista apresentou 13 compromissos de sua política ambiental. Oficialmente, o PV declarou neutralidade, embora representantes do partido tenham participado de ato em apoio a Dilma. Em outro evento no segundo turno, a presidente eleita também recebeu apoio de um grupo de artistas e intelectuais, entre eles Chico Buarque e o teólogo Leonardo Boff.

A seis dias do segundo turno, a candidata apresentou um documento com 13 “compromissos programáticos”, que chamou de diretrizes de governo. Os 13 itens são: fortalecer a democracia política e econômica; expansão do emprego e renda; projeto que assegure sustentável transformação produtiva; defender o meio ambiente; erradicar a pobreza absoluta; atenção especial aos trabalhadores; garantir educação para a igualdade social; transformar o Brasil em potência tecnologia; garantir a qualidade do Sistema Único de Saúde (SUS); prover habitação e vida digna aos brasileiros; valorizar a cultura nacional; combater o crime organizado; e defender a soberania nacional.

sábado, 30 de outubro de 2010

Evangélicos criam “central anti-boatos” para Dilma Rousseff

A candidata à Presidência Dilma Roussef tem conseguido ampliar sua influência entre os evangélicos. Este grupo tem sido apontado justamente como alvo de uma campanha de boatos na internet, que teria como objetivo atribuir a Dilma falsas declarações sobre apoio à legalização do aborto e ao casamento entre homossexuais, entre outros.

O contra-ataque atende pelo nome de Comitê Nacional de Inteligência Pró-Dilma (CNIPD), cuja função é neutralizar e-mails apócrifos disparados indiscriminadamente na internet. Até domingo, o Comitê pretende enviar mais de 5 milhões de e-mails diários para evangélicos, apontando fatos e declarações da ex-ministra que evidenciem seus valores éticos, morais, familiares e cristãos.

Deputado eleito por São Paulo, o pastor Marco Feliciano é uma das lideranças à frente da defesa da candidata no meio evangélico. “Estive com Dilma e posso garantir que ela tem mais afinidades com os evangélicos, com pontos de vista em comum, do que José Serra”, afirma, comparando-a com o candidato do PSDB.

Os 35 milhões de evangélicos brasileiros são apontados como um grupo que pode definir a eleição. É por conta da pressão exercida por eles que pontos até então relegados ao descaso no debate político, como aborto, descriminalização de drogas e adoção de crianças por homossexuais, por exemplo, entraram pauta do dia.

A campanha promovida pelo Comitê, porém, visa atingir um grupo ainda mais amplo de pessoas: os indecisos e os eleitores que admitem poder mudar sua opção por um candidato. Feliciano acredita que os evangélicos tendem a seguir orientações de seus líderes, assim como outros grupos religiosos.

“Creio que haverá uma conscientização por parte dos irmãos de que Dilma irá defender os valores cristãos e familiares como presidente”, explica Marco Feliciano, segundo evangélico mais votado no país. O Comitê irá reforçar a ideia de que Dilma manterá os preceitos constitucionais de liberdade de culto, um dos maiores temores dos protestantes.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Silas Malafaia irá negociar com o SBT exibição de seu programa evangélico

O pastor Silas Malafaia pretende apresentar o programa evangélico de sua igreja no SBT. De acordo com o jornalista Lauro Jardim, a negociação está sendo articulada pelo apresentador Ratinho, que viabilizará um encontro do pastor com Daniela Beyruti, diretora-geral do SBT e uma das filhas de Silvio Santos.

A ideia de Malafaia é veicular um programa evangélico em horário nobre, assim como a Band faz com o “Show da Fé”, do missionário R.R. Soares. Atualmente, a Igreja Assembleia de Deus exibe seu programa, o “Vitória em Cristo”, em várias emissoras, como a Band, a RedeTV! e a CNT.

Essa não é a primeira vez que um líder de igreja evangélica tentar comprar horários no SBT. Recentemente, R.R. Soares fez proposta para ocupar horários no canal de Silvio Santos. Caso o SBT aceite a tentadora proposta da igreja de Malafaia, a Globo se tornará a única das grandes emissoras sem a veiculação de programas evangélicos em sua grade de programação.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Índio espera 20 anos para ouvir sobre Deus

Aker não podia acreditar no que ouvia. Nativo de Oklahoma, ele passou os últimos dois anos, compartilhando Jesus em uma área rural da China, sem ver uma única salvação, até agora.

Deus levou Aker e uma pequena equipe de voluntários dos Batistas do Sul a um homem chamado Salomão, que vivia com sua família em um barraco de chão batido uma aldeia de montanha isolada. Aker contou a história do Evangelho e Salomão creu imediatamente.

Mas foi o que Salomão disse depois que Aker não pode esquecer. “Há vinte anos eu senti no meu coração que havia um Deus acima de tudo, mas não sabia nada sobre ele. Então eu orava todos os dias pedindo que Ele mandasse alguém para me dizer quem Ele era. E hoje Deus respondeu a minha oração”.

De acordo com relatos do missionário, essa foi provavelmente a experiência mais marcante que ele já teve com Deus no tempo missionário. “Não fiz nada de especial, foi Deus que ordenou o momento certo”.

Imediatamente Salomão começou a contar aos outros sobre um Deus único e verdadeiro. Rapidamente levou seis moradores da aldeia a Cristo, incluindo sua esposa e duas filhas.

O pajé local tomou conhecimento e ameaçou publicamente, que se não parassem de falar do amor de Deus, seriam amaldiçoados e morreriam em três dias. Salomão recusou-se a ficar em silêncio, e no quarto dia, quando os moradores viram que ele ainda estava vivo, ninguém entendeu.

Salomão falou de Jesus para toda a aldeia. Em um único dia, mais de 80 pessoas se renderam a Cristo. “Essas pessoas vivem com medo de espíritos malignos. Tudo que eles fazem, seja a direção de sua própria, momento certo para casar e o que comer, é tudo baseado na tentativa de acalmar os espíritos malignos. Mas Salomão não teve medo de morrer porque confiou em Deus”.

Quatro anos depois, Deus continua usando a influência de Salomão para trazer mais de 400 pessoas à Cristo em três aldeias vizinhas e está chegando a quarta. Três igrejas já foram plantadas. “Eu jamais conseguiria evangelizar todas as 147 aldeias em cinco meses. Por isso temos que treinar os crentes para chegar onde não chegamos”, revela Ray Aker.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Comemorações dos 500 anos da Reforma em 2017 aumenta fluxo de turistas na Alemanha


O segmento turístico alemão espera uma crescente presença de visitantes religiosos naquele país nos próximos anos. A divulgação da proximidade da data em que a Reforma Protestante completa 500 anos já começou em vários países, inclusive o Brasil. Na página da entidade na Internet, que promove o turismo em terras germânicas, já existe conteúdo especificamente relacionado ao evento, que acontece em 2017, com o objetivo de mobilizar mais caravanas de fieis turistas. Neste site, os autores tentam resumir a importância do evento da seguinte forma:

“A Igreja Católica Romana medieval era poderosa, dona de muita terra e riquezas. Os pré-reformadores Jan Hus e John Wycliffe criticavam uma crescente secularização e falta de piedade de monges, padres e bispos, pavimentando o caminho para homens como Martinho Lutero, João Calvino e Zwinglio. Em 31 de outubro de 1517, Lutero pregou na porta da igreja de Wittenberg suas 95 teses denunciando a venda de indulgências. Largamente difundidas como o início da Reforma, tais iniciativas mudaram o curso da história – e seu 500º aniversário acontece em 2017. Nos próximos anos, haverá diversos eventos na Alemanha, tais como seminários, exposições, festivais e concertos, para compor a cena das celebrações que virão naquele ano”.

O site também disponibiliza uma biografia de Lutero, um pouco de história, informações sobre seus contemporâneos e imagens de época.

Lá você vai encontrar textos como este: “A vida e história de Martinho Lutero estão sem dúvida atreladas a inúmeros locais na Alemanha. Wittenberg, por exemplo, conhecida por Lutherstadt (a cidade de Lutero), é onde ele pregou suas 95 Teses à porta da Igreja-Castelo da cidade, em 1517, iniciando a Reforma Protestante na Alemanha. De acordo com Martinho Lutero, a Reforma era uma luta pelos evangelhos e uma chance para que ele conseguisse reformar a Igreja Católica e levar o Cristianismo de volta às suas raízes”.

“Porém, Wittenberg não foi o único local onde a vida de Martinho Lutero desenrolou-se. Parte da história de Martinho Lutero inclui o tempo em que passou no Castelo de Wartburg, próximo a Eisenach, de maio de 1521 a março de 1522, onde traduziu o Novo Testamento para o alemão”. O site menciona uma lista de locais relacionados à vida de Martinho Lutero: Wittenberg, Eisleben, Eisenach, Erfurt, Dresden e Leipzig.

Outra informação interessante é sobre a composição religiosa do povo alemão: “Nos dias de hoje os Católicos Romanos, principalmente concentrados no sul, representam 30% da população Alemã. Os Protestantes, a maioria deles luteranos, representam 30% da população e concentram-se ao norte. Aproximadamente 4% dos alemães são Muçulmanos e uma pequena porcentagem é formada por Judeus. Hoje em dia, a Alemanha possui a comunidade judaica que mais rapidamente cresce na Europa, e que é constituída em sua maioria por judeus de países do Leste Europeu, que começaram a se estabelecer nas grandes cidades da Alemanha, particularmente em Berlim.”

Eles também mencionam possibilidades de outros roteiros de turismo religioso, além do relacionado à vida de Lutero: “As pessoas que visitam a Alemanha podem vivenciar as grandes religiões mundiais e aprender em primeira mão e em profundidade sobre suas origens históricas e tradições passadas e presente, em vários museus, memoriais e construções religiosas, além de locais de peregrinações, espalhados por todo o país”.

São roteiros sugeridos, além de “Seguindo os passos de Martinho Lutero”: “Alemanha para viajantes judeus”; “Peregrinações Católicas”; “Peregrinações na Baviera”; “Seguindo os passos do Papa Bento XVI”.

sábado, 23 de outubro de 2010

“Dilma não será escolhida pastora, mas gestora do Brasil” diz senador cristão

“Dilma não será escolhida pastora, mas gestora do Brasil”, disse o senador eleito pelo PT baiano Walter Pinheiro, na noite desta quinta-feira (21), durante evento que reuniu cerca de 700 pastores e líderes evangélicos de toda a Bahia, em Salvador. A afirmação retrata uma tentativa de Pinheiro, que segue a doutrina Batista, e de seu partido de separar o discurso religioso do político em um momento crucial da corrida à Presidência da República, que mostra uma Dilma Rousseff (PT) ainda marcada pelo estigma de não religiosa.

Mesmo defendendo indiretamente o estado laico, Pinheiro ressaltou a necessidade de o segmento participar da tomada de decisões junto às casas executivas e legislativas do Brasil. “Orar é bom, mas nós precisamos agir, ter atitude”, declarou. Ainda para Pinheiro, que disse ser “orientado pela palavra de Deus”, o segundo turno veio a calhar, pois se tornou na oportunidade dos pleitos evangélicos chegarem a Dilma, já que representam “um segmento que tem direitos”.

Ele ressaltou também que os boatos que correm sobre a religiosidade da presidenciável reprisam o que sofreu Lula em 2002, antes de se tornar presidente. “Ouvíamos que não era possível eleger Lula porque ele era o satanás”, lembrou. No encontro, o senador eleito também teceu elogios a Marina Silva (PV), candidata derrotada no primeiro turno, comprovando uma busca pelos quase 20 milhões de votos que a senadora evangélica obteve no pleito.

O grupo do qual Walter Pinheiro participa, formado pela coordenação de campanha da candidata petista, está cruzando o Brasil e realizando encontros evangélicos a fim de desmentir os boatos que cercam a candidata, além de conquistar uma boa parcela dos eleitores de Marina Silva, os chamados ‘marineiros’. Com a participação do senador Magno Malta, a equipe já esteve em Curitiba, Fortaleza, Cuiabá, Minas Gerais e Bahia. Seguem agora para o Rio Grande do Sul, São Paulo e Pernambuco.

Na Bahia, a busca por fiéis já dá resultados. Pela manhã, o pastor Orlando Gomes, do município de Camaçari, entregou à coordenação da campanha petista, em Brasília, um manifesto em favor de Dilma com 101 assinaturas de lideranças que representavam cerca de 60 congregações evangélicas do município, totalizando 30 mil fiéis.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Aumento do número de cristãos no país preocupa governo do Irã

O site wortheynews.com informa que os grupos de direitos humanos têm vinculado a atual escalada de perseguição, prisões e condenações à morte de cristãos iranianos à preocupação das autoridades com o crescimento das igrejas e com a expansão do cristianismo entre os muçulmanos iranianos.

Fontes da igreja local afirmam que o número de cristãos no Irã saltou de 500 adeptos em 1979, para, pelo menos 100 mil nos dias de hoje. O presidente Mahmoud Ahmadinejad teria dito que seu governo precisa interromper o crescimento das igrejas domésticas em todo o Irã. De acordo com os códigos do islã, “apostasia” – ou renúncia formal da religião – é passível de pena de morte.

Um grupo de vigilantes da perseguição aos cristãos relata que por toda a década passada a Igreja iraniana cresceu significativamente, e a estimativa real é que o número total de cristãos no país não seja apenas de 100 mil adeptos, mas que esteja em torno de 450 mil. O grupo afirmou ainda que o governo está empenhado em deter este avanço e tornar a prática da religião impossível para os cristãos iranianos.

Embora as igrejas ligadas a minorias étnicas como armenianos e assírios tenham autorização para ministrar a estes povos em sua própria língua, é totalmente proibida a ministração para qualquer pessoa que tenha origem muçulmana.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Lausanne III: Milhares de muçulmanos aceitam a Cristo, diz líder do Irã

O clima ontem à noite era suave – graças à música de louvor – quando os participantes Lausanne III lutaram com os temas difíceis de reconciliação no Oriente Médio, a AIDS e o tráfico humano.

Oradores deram mensagens de esperança de que Deus está se movendo e trazendo esperança, apesar de abordar alguns dos mais obscuros e aparentemente a maioria das situações sem esperança no mundo de hoje.

O Oriente Médio, que se tornou quase sinônimo de violência e o Islã, está experimentando um nível sem precedentes de Muçulmanos a tornarem-se seguidores de Jesus Cristo, disse Sam Yeghnazar, fundador do Elam Ministérios com foco no Irã. Havia apenas cerca de 500 Cristãos iranianos de origem muçulmana no momento da Lausanne I em 1974, disse ele. Mas, nos últimos 30 anos, mais Muçulmanos vieram a Cristo que nos últimos 1.300 anos.

“O Irã é hoje uma terra fechada com incontáveis corações abertos,” disse Yeghnazar. “é o país mais aberto ao Evangelho no mundo inteiro. Dezenas de milhares de iranianos estão se voltando para Cristo.”

“Traído pelo governo, desiludido com a religião, deprimido pelas perspectivas de futuro, quando os iranianos venham a conhecer o Senhor Jesus Cristo ficarão completamente transformados,” disse ele. “Eles anunciam a Cristo no mercado. Famílias inteiras, homens e mulheres, estão vindo para Cristo.”

Duas semanas atrás, duas das pessoas de Yeghnazar foram presos e, numa semana, eles trouxeram seis pessoas para Cristo, compartilhou.

Enquanto isso, a cristã palestina Salim (apelido omitido por razões de segurança), falou sobre a esperança para uma paz verdadeira no Oriente Médio por meio de Cristo. Ao compreender a morte de Jesus na cruz, os Cristãos palestinos “evitando o veneno do ódio,” são obrigados a expor ao mundo a paz e a justiça.

“Ancorando a nossa identidade no messias, podemos abrir os nossos corações para os vizinhos Muçulmanos irados e com medo dos soldados judeus para trás dos pontos de verificação,” disse Salim. “[Há] um divino que pode mudar o coração de pedra para carne.”

O tema para terça-feira no Terceiro Congresso Lausanne sobre a Evangelização Mundial em Cape Town, África do Sul, foi a reconciliação. Cada dia, o programa centra-se sobre um tema que determina que palestrantes que irão apresentar e pequenos grupos de diálogo que irão discutir.Temas para a conferência incluem verdade, religiões mundiais, prioridades e integridade.

Além de abordar a reconciliação no Oriente Médio, a sessão plenária de terça-feira à noite, também destacou os problemas globais do tráfico humano e o HIV / SIDA.

Um vídeo foi mostrado em movimento de uma jovem mulher cambojana (o rosto não foi mostrado, devido à sensibilidade do assunto), que foi resgatada de um bordel na Tailândia. Na tenra idade de 16 anos, ela foi enganada e trabalhou como uma escrava sexual. Ela foi drogada, espancada e estuprada por quatro anos e meio, às vezes obrigada a fazer sexo com tantos como dez homens em um dia. Mas ela e outras meninas de seu bordel foram resgatadas e levadas para um centro de recuperação de trauma Visão Mundial para as mulheres e crianças vítimas de abuso sexual. Lá, ela recebeu aconselhamento, formação profissional, saúde e começou a sua jornada espiritual ao conhecimento de Jesus Cristo.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Israel em parceria com o Google disponibilizará Manuscritos do Mar Morto digitalizados na web

A Autoridade de Antiguidades de Israel está fazendo uma parceria com o Google para disponibilizar online os antigos Manuscritos do Mar Morto. O projeto vai garantir acesso livre e gratuito aos textos com mais 2 mil anos de idade — considerados uma das maiores descobertas arqueológicas do último século — , que serão digitalizados e reproduzidos na internet em imagens de alta resolução. Os primeiros trechos serão publicados nos próximos meses.

Os manuscritos estarão disponíveis nos idiomas originais e traduzidos.

O representante do órgão de preservação cultural de Israel disse nesta terça-feira, 19, que o projeto vai assegurar a preservação dos manuscritos ao mesmo tempo que aumentará o acesso a este artefato de valor inestimável, que inclui trechos da Bíblia Hebraica.

Especialistas têm reclamado que só um pequeno número de acadêmicos recebem permissão para ter acesso aos manuscritos encontrados em uma caverna perto do Mar Morto nos anos 194o

domingo, 17 de outubro de 2010

Dilma Rousseff resiste a assinar compromisso feito com líderes evangélicos sobre aborto e casamento gay

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, resiste a assinar uma carta assumindo o compromisso de não enviar ao Congresso projetos de lei que permitam a legalização do aborto e o casamento entre homossexuais. Evangélicos que se encontraram com ela e com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na quarta-feira, porém, cobram a promessa por escrito.

O comando da campanha petista avaliou ontem que, além de já ter divulgado um manifesto intitulado Carta ao Povo de Deus, em agosto, Dilma pode perder mais votos do que ganhar, ao se posicionar, por exemplo, contra o casamento gay.

Na Carta ao Povo de Deus, distribuída em templos e igrejas no primeiro turno, Dilma tentou se aproximar dos cristãos. “Cabe ao Congresso a função básica de encontrar o ponto de equilíbrio nas posições que envolvam valores éticos e fundamentais, muitas vezes contraditórios, como aborto, formação familiar, uniões estáveis (…)”, escreveu ela. Além disso, Dilma já se comprometeu verbalmente a não mudar a lei que prevê o aborto em caso de estupro e risco de morte para a mãe.

A saída para o impasse, agora, será um documento de apoio à candidata escrito por pastores e políticos que integram a Frente Parlamentar Evangélica. Os signatários deixarão claro no texto que Dilma não vai interferir em questões religiosas, caso seja eleita para o Palácio do Planalto.

Nos bastidores, porém, a reunião de quarta-feira entre Lula, Dilma e evangélicos de 51 denominações dividiu o governo e o QG dilmista. O ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, um dos coordenadores da campanha, achava que o encontro era desnecessário e poderia criar ruídos. Na outra ponta, o chefe de gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, incentivou a reunião.

Lula avalia que o comando petista não está conseguindo superar a agenda negativa do aborto e do casamento entre homossexuais. “Precisamos sair dessa pauta, ir para a rua”, esbravejou o presidente, segundo relato de um de seus auxiliares. “Há muita hipocrisia nisso.”

A preocupação com o impacto desses temas na campanha de Dilma é cada vez maior. Um dirigente do PT lembrou que a candidatura de Marta Suplicy à Prefeitura de São Paulo, em 2008, desandou de vez no segundo turno depois que homossexuais sentiram-se ofendidos com um programa de TV da petista. Nele, um locutor perguntava se o prefeito Gilberto Kassab (DEM) era casado e tinha filhos. Detalhe: o marqueteiro de Marta, hoje senadora eleita, também era João Santana, que agora assina a propaganda de Dilma.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Pastor Silas Malafaia concede entrevista ao CQC

O pastor Silas Malafaia que esta semana participou do programa do Ratinho no SBT, concedeu entrevista ao CQC, programa humorístico da Band.

Um dos temas discutidos na entrevista foi sobre a polêmica do aborto, assunto que já havia sido pauta no programa do Ratinho.

Para conferir como ficou o resultado do encontro de Silas Malafaia com o CQC, assista ao programa que vai ao ar na segunda-feira dia 18 de Outubro de 2010

Ibope: José Serra lidera entre evangélicos

A primeira pesquisa do Ibope no segundo turno , divulgada nesta quarta-feira, mostrou que o candidato do PSDB conquistou grande parte do voto evangélico e católico no Brasil. Segundo a pesquisa, encomendada pela TV Globo e pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, José Serra tem a preferência de 52% dos evangélicos, contra 41% que dizem que vão votar em Dilma Rousseff (PT). Se comprar com a última pesquisa do primeiro turno, realizada pelo Ibope em 2 de outubro, o ex-governador de São Paulo mais que dobra sua intenção de voto no grupo: naquele momento, 25% dos evangélicos pretendiam votar no tucano, contra 41% dos que preferiam a petista – mesmo percentual de agora.

Dilma ainda lidera a preferência dos católicos (52% na última pesquisa, contra 50% no levantamento anterior), mas Serra cresceu fortemente: passou de 29% das intenções de votos na véspera do primeiro turno para 41% no último levantamento. No grupo que reúne adeptos de outras religiões, agnósticos e ateus, Dilma tem 47% das intenções de voto (era 42% em 2 de outubro) e Serra detém 41% (era cerca de 30% antes do primeiro turno).

A pesquisa Ibope também detalhou a religião dos eleitores. O levantamento indica que 61% da população se declaram católicas, 6% frequentam a Assembleia de Deus, 3% se declaram batista/metodista/presbiteriano. As igrejas Universal do Reino de Deus, Deus é Amor e Evangelho Quadrangular contam com 1% de citação cada uma. Outros 4% se declaram de outras igrejas evangélicas específicas, mas que individualmente não pontuaram, e 3% se declaram apenas evangélicos, sem especificar igrejas.

Entre as outras religiões, 2% são espíritas/kardecistas, 1% se declaram adventistas e 1% são testemunhas de Jeová. Outras religiões somam 1% do eleitorado captado pela pesquisa e 10% se dizem religiosos sem seguir nenhuma igreja e 3% se dizem ateus/sem religião.

O Ibope também aferiu que 2% do eleitorado receberam orientação dentro da igreja ou templo contra o voto em Dilma no primeiro turno. Metade deste eleitorado (1% no total) seguiu a orientação. Em outra pergunta, o instituto questiona se houve pedido de votos para algum candidato em cultos ou missas: 1% disse que sim, em favor da petista, e outro 1% em favor de Marina Silva (PV). De acordo com o Ibope, 10% do eleitorado vão à missa/culto diariamente e 35% ao menos uma vez por semana. A pesquisa indicou que 80% dos brasileiros são contrários à legalização do aborto.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Voto religioso evitou vitória de Dilma Rousseff no 1º turno

A pesquisa Ibope confirma que o voto religioso teve papel decisivo para evitar a vitória de Dilma Rousseff (PT) no primeiro turno, mas o efeito religião parece ser limitado nesta nova fase da campanha. A maioria dos eleitores sensíveis a essas questões já trocou de candidato.
Segundo o Ibope, Dilma teve o voto de metade dos católicos, mas de pouco mais de um terço dos evangélicos. Nesse segmento, ela empatou com
José Serra (PSDB). Entre eles, Marina Silva (PV) foi melhor, chegando a um quarto dos votos.
A queda de Dilma na véspera do primeiro turno começou entre os evangélicos e depois se estendeu aos católicos. O principal motivo foi a campanha, em templos e igrejas, contra o voto nela por causa da legalização do aborto, defendida pelo PT. Segundo o Ibope, 80% dos eleitores são contra a mudança da lei.

Agora, a intenção de voto em Dilma se estabilizou tanto entre evangélicos quanto entre católicos, quando se compara com a pesquisa feita na véspera do primeiro turno: ela continua com 41% entre os primeiros, e foi de 50% para 52% entre os outros.

Mas há uma diferença fundamental: agora só restam dois candidatos. Para onde foram os eleitores religiosos de Marina Silva (PV)? Migraram, na proporção de dois para um, para Serra. Como consequência, ele cresceu em todos os segmentos religiosos, mas principalmente entre os evangélicos.

O tucano tem hoje 41% dos eleitores católicos, contra os 29% de antes do primeiro turno. Nesse segmento, que representa 61% do eleitorado nacional, ele ainda tem 11 pontos porcentuais a menos do que Dilma.

Entre os evangélicos, Serra dobrou e virou: tem agora 52% (tinha 25%), ou seja, 11 pontos porcentuais a mais do que a petista. Esse segmento é responsável por 1 em cada 5 eleitores.

Mas nem todos os eleitores de Marina são evangélicos ou católicos. Há 22% de ateus, agnósticos e de eleitores que professam outra religião. Esses racharam: partes iguais migraram para Serra e Dilma, mas ainda restam 20% de sem-candidato (indecisos e os que pretendem anular ou votar em branco).

A disputa pelo voto desses eleitores agnósticos, ateus e adeptos do espiritismo e outras religiões é a mais apertada. Dilma recuperou-se e chegou agora a 47%, contra 41% de Serra.

Para a conta da intenção de voto total fechar, é preciso levar em conta os eleitores que dizem ter votado em Dilma e Serra no primeiro turno e que, pelo menos por enquanto, trocaram de candidato. O saldo é ligeiramente favorável ao tucano.

Dos eleitores da petista no primeiro turno, 7% pularam agora para Serra. E, dos eleitores do tucano, 5% saltaram para o barco de Dilma. Isso ajuda a explicar a diminuição da diferença entre os dois candidatos.

Só eleitores evangélicos afirmam ter acatado orientação de um líder religioso para não votar em um dos candidatos (no caso, em Dilma). Dos que seguem a orientação dos pastores, não sobrou nenhum que ainda pretenda votar na petista.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Confira a lista atualizada da bancada evangélica em Brasília

Após o final das apurações das urnas, diferentemente do que os primeiros dados apresentavam, houve, sim, um aumento da Bancada Evangélica em Brasília, que chegou a 71 membros, se acrescentarmos ao número os candidatos eleitos da Igreja Universal do Reino de Deus (com algumas posições diferentes das defendidas da Bancada Evangélica) e contarmos ainda como sendo certas as eleições de alguns candidatos com situação ainda indefinida perante a Justiça Eleitoral.

Assim, o número ultrapassaria o recorde de 2003, quando a Frente Parlamentar Evangélica era composta por 68 membros. A lista oficial dos paralamentares evangélicos eleitos foi disponibilizada pela própria Frente Parlamentar Evangélica neste final de semana.

É vista como grande razão do crescimento da Bancada Evangélica para a legislatura 2011-2014 a preocupação dos evangélicos em relação às possíveis tentativas de aprovação das propostas radicais do Plano Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH 3) do governo Lula durante a próxima legislatura.

Os senadores evangélicos eleitos, como já haviamos confirmado, foram os batistas Walter Pinheiro (BA) e Magno Malta (ES), e o bispo Marcelo Crivella (RJ), da Igreja Universal do Reino de Deus. E todos os deputados federais evangélicos eleitos foram:

PASTOR PAULO FREIRE (PR/SP) – Assembleia de Deus

NEWTON LIMA (PT/SP) – Assembleia de Deus

BRUNA FURLAN (PSDB/SP) – Igreja Cristã do Brasil

ROBERTO DE LUCENA (PV/SP) – O Brasil para Cristo

ANTONIO BULHÕES (PRB/SP) – Universal do Reino de Deus

JEFFERSON CAMPOS (PSB/SP) – Evangelho Quadrangular

JORGE TADEU (DEM/SP) – Igreja Internacional da Graça

MARCELO AGUIAR (PSC/SP) – Renascer

MARCO FELICIANO (PSC/SP) – Avivamento da Fé

MISSIONÁRIO JOSÉ OLIMPIO (PP/SP) – Igreja Mundial do Poder de Deus

OTONIEL LIMA (PRB/SP) – Universal do Reino de Deus

ANTONIA LUCIA (PSC/AC) – Assembleia de Deus

HENRIQUE AFONSO (PV/AC) – Presbiteriana

SABINO CASTELO BRANCO (PTB/AM) – Assembleia de Deus

SILAS CÂMARA (PSC/AM) – Assembleia de Deus

FATIMA PELAES (PMDB/AP) – Assembleia de Deus

ERIVELTON SANTANA (PSC/BA) – Assembleia de Deus

MÁRCIO MARINHO (PRB/BA) – Universal do Reino de Deus

SERGIO BRITO (PDT/BA) – Batista

RONALDO FONSECA (PR/DF) – Assembleia de Deus

LAURIETE (PSC/ES) – Assembleia de Deus

MANATO (PDT/ES) – Maranata

SUELI VIDIGAL (PDT/ES) – Batista

AUDIFAX BARCELOS (PSB/ES) – Batista

DONA IRIS DE ARAÚJO (PMDB/GO)

JOÃO CAMPOS (PSDB/GO) – Assembleia de Deus

CLEBER VERDE (PRB/MA) – Assembleia de Deus

ZÉ VIEIRA (PR/MA) – Assembleia de Deus

EDVALDO HOLANDA JR (PTC/MA) – Batista

LOURIVAL MENDES (PT do B/MA) – Batista

PROFESSOR SETIMO (PMDB/MA)

GEORGE HILTON (PRB/MG) – Universal do Reino de Deus

GILMAR MACHADO (PT/MG) – Batista

LEONARDO QUINTAO (PMDB/MG) – Presbiteriana

LINCON PORTELA (PR/MG) – Batista renovada

MARIO DE OLIVEIRA (PSC/MG) – Evangelho Quadrangular

DR. GRILO (PSL/MG) – Igreja Internacional da Graça

WALTER TOSTA (PMN/MG) – Igreja Batista Getsemani

JOSUE BENGTSON (PTB/PA) – Evangelho Quadrangular

ZEQUINHA MARINHO (PSC/PA) – Assembleia de Deus

PASTOR FRANCISCO EURICO (PSB/PE) – Assembleia de Deus

ANDERSON FERREIRA (PR/PE) – Assembleia de Deus

AGUINALDO RIBEIRO (PP/PB)

ANDRÉ ZACHAROW (PMDB/PR) – Batista

DELEGADO FRANCISCHINI (PSDB/PR) – Assembleia de Deus

EDMAR ARRUDA (PSC/PR) – Presbiteriana

HIDEKAZU TAKAYAMA (PSC/PR) – Assembleia de Deus

ANDREIA ZITO (PSDB/RJ) – Maranata

AROLDE DE OLIVEIRA (DEM/RJ) – Batista

BENEDITA DA SILVA (PT /RJ) – Presbiteriana

Dr. ADILSON SOARES (PR/RJ) – Igreja Internacional da Graça

EDUARDO CUNHA (PMDB/RJ) – Sara Nossa Terra

FILIPE PEREIRA (PSC/RJ) – Assembleia de Deus

ANTHONY GAROTINHO (PR/RJ) – Presbiteriano

LILIAM SÁ (PR/RJ) – Assembleia de Deus

NEILTON MULIM (PR/RJ) – Batista

VITOR PAULO (PRB/RJ) – Universal do Reino de Deus

WALNEY ROCHA (PTB/RJ) – Metodista

AUREO (PRTB/RJ) – Metodista

WASHINGTON REIS (PMDB/RJ) – Igreja Nova Vida

LINDOMAR GARÇON (PV/RO) – Evangelho Quadrangular

MARCOS ROGÉRIO (PDT/RO) – Assembleia de Deus

NILTON CAPIXABA (PTB/RO ) – Assembleia de Deus

JONATHAN DE JESUS (PRB/RR) – Universal do Reino de Deus

RONALDO NOGUEIRA (PTB/RS) – Assembleia de Deus

ONYX (DEM/RS) – Luterano

HELENO (PRB/SE) – Universal do Reino de Deus

LAERCIO OLIVEIRA (PR/SE) – Presbiteriano

domingo, 10 de outubro de 2010

“Não somos contra os direitos dos homossexuais, mas não somos a favor que se criminalize” afirma vice de Serra

A afirmação de que José Serra (PSDB), se eleito presidente, vai vetar o projeto de lei que transforma em crime a discriminação a homossexuais, feita por seu vice, Indio da Costa (PSDB), causou revolta entre militantes do movimento gay de todo o País.

Indignados, os principais grupos de apoio a homossexuais do Rio se reúnem hoje para definir uma posição com relação ao candidato. Entidades nacionais serão consultadas para uma decisão conjunta e, na próxima terça-feira, a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) também discute a possibilidade de fazer uma manifestação antes das eleições, de exigir a assinatura de um termo de compromisso ou divulgar carta de apoio à Dilma Rousseff (PT).

Como a coluna Informe do Dia mostrou ontem, Indio da Costa disse que ele e Serra atendem a um pedido de evangélicos. Segundo ele, o projeto de lei 122/2006 atenta contra a liberdade de expressão ao punir com prisão manifestações consideradas homofóbicas. Ontem, o pastor Silas Malafaia, da Associação Vitória em Cristo, admitiu que foi ele quem conversou com Indio, embora o candidato tenha divulgado ontem na internet que O DIA deturpou sua declaração. À noite, porém, Indio confirmou à Revista Veja sua posição.

“É uma lei esdrúxula, vergonhosa. Não é ser contra o direito dos homossexuais, é ser contra criminalizar quem é contra a prática homossexual”, disse o pastor Malafaia.

Presidente do Conselho Estadual dos Direitos da População LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) e membro do Conselho Nacional de Combate à Discriminação da Presidência, Cláudio Nascimento classificou a decisão como conservadora e reacionária. “A lei é importante para a demarcação dos direitos dos homossexuais, nada diferente da proteção contra o racismo e a intolerância religiosa”.

Para o presidente da ABGLT, Toni Reis, há um mal entendido na interpretação da lei. “Respeitamos as crenças religiosas. O que não pode é fazer apologia à violência. E quem assume a presidência deve cumprir a Constituição e garantir que ninguém seja discriminado”.

Ativista e deputado estadual eleito, o ex-BBB Jean Wyllys também criticou a decisão da chapa de Serra. “Acho lamentável que os dois façam concessão a grupos fundamentalistas cristãos, em vez de garantir os direitos das minorias”.

Indio reafirma ser contra o projeto em entrevista a site

Apesar de ter criticado a manchete de ontem de O DIA — ‘Vice diz que Serra vai ser contra direitos dos gays’ —, à noite, Indio da Costa voltou a falar com um jornalista sobre o projeto e reafirmou sua posição em entrevista ao site da revista Veja, que foi ao ar às 20h50.

“Não somos contra os direitos dos homossexuais, mas não somos a favor que se criminalize, como propõe o PL 122, as pessoas que têm opinião contrária a essa prática”, afirmou Indio, que, na quarta-feira, ao lado da mulher de José Serra, Mônica Serra, participou de encontro com lideranças evangélicas. Na pauta, entre vários temas, discutiu-se a polêmica em torno do projeto e os evangélicos voltaram a pedir a ele que ajude a impedir a criminalização da homofobia no País.

Na mesma entrevista, Indio da Costa afirma que o texto da petista Iara Bernardi contém excessos e, caso seja aprovado, “haverá liberdade de expressão só para os gays”.

Candidato é polêmico e já foi alvo de CPI

Não é a primeira vez que o vice de Serra chama atenção por declarações e atitudes polêmicas ou ideias mirabolantes. Na campanha do 1º turno, por exemplo, Indio da Costa acusou o PT de ter ligações com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

Em julho, o candidato disse que mais de um milhão e meio de pessoas já haviam acessado documentos postados por ele em seu Twitter que comprovariam o envolvimento do partido do presidente Lula com os narcoguerrilheiros. “É papo furado essa conversinha de que não pode falar mal do PT”, afirmou. O partido recorreu à Justiça por conta das declarações.

Em 2005, Indio, então secretário municipal de Administração, foi alvo da CPI da Merenda, instalada na Câmara de Vereadores após reportagens de O DIA. O relatório final concluiu que a licitação causou prejuízo aos cofres públicos, mas a investigação foi arquivada pelo Ministério Público.

O candidato ainda responde na Justiça a processo movido por taxista que o acusa de causar acidente de carro na Barra, em 2003. O motorista ficou com sequelas.

Em 1997, o então vereador Indio da Costa quis proibir com um projeto de lei a prática de dar esmolas a mendigos. Propunha até mesmo o recolhimento a albergue de quem fosse flagrado, mas o projeto foi rejeitado por seus pares.

SILAS MALAFAIA : “ELES SÃO O GRUPO MAIS INTOLERANTE”

O pastor evangélico Silas Malafaia se declara uma barreira para os homossexuais. Admitiu que ligou para o vice de Serra, Índio da Costa, pedindo apoio para “não aprovar esse absurdo”.

1. O que o senhor pensa sobre o PL 122?
— Não sou a favor da violência contra homossexuais, mas sou contra criminalizar quem é contra a prática homossexual. Eles se dizem discriminados, mas são o grupo mais intolerante da modernidade porque não suportam críticas. Se meu filho tiver babá homossexual, quero poder demiti-la porque não quero que ele tenha esta orientação. Se homossexuais se beijarem no pátio da minha igreja, quero pedir para que saiam. E não quero ser punido com 3 a 5 anos de prisão.

2. Por que a iniciativa de pedir apoio a Serra?
— Não quero que meu presidente seja contra nenhum grupo, mas tenho que me posicionar. Disse a Serra que teria segundo turno e que a comunidade evangélica estava atenta às questões do aborto e do PL 122.

3. Qual a real mensagem no outdoor que espalhou pela cidade?
— A carapuça serviu? Eles não são a favor da família? Não são a favor da preservação da espécie humana? Não são macho e fêmea? São o que, andrógenos? É uma mensagem e cada um interpreta como quiser.

Autora: “Serra devia se posicionar”

Autora do projeto de lei 122, aprovado por unanimidade na Câmara e à espera de votação no Senado, a deputada federal Iara Bernardi, do PT de São Paulo, cobrou um pronunciamento público de José Serra sobre o tema.

“Ele é que deveria falar, se posicionar, e não colocar o seu vice para falar por ele, como se fosse um ventríloquo. Essa é mais uma bobagem que o Índio da Costa diz. Ele só fez isso nessa campanha”, criticou.
Segundo Iara, muitas mentiras sobre o projeto foram espalhadas na internet para difamá-lo e prejudicar sua tramitação no Senado. Mas ela está confiante na aprovação.

“Dizem que obriga igrejas a fazer casamento gay, mas não tem nada disso. Muitos senadores progressistas foram eleitos agora, tenho certeza que vão colocar o projeto de novo na pauta”, concluiu.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Vice de José Serra se reúne com lideres evangélicos em São Paulo

O candidato à vice-presidência da República Índio da Costa (DEM) participa nesta quarta-feira (6), junto com a mulher do presidenciável José Serra (PSDB), Monica Allende Serra, de um encontro com 30 líderes evangélicos em São Paulo. Entre as igrejas que irão participar do encontro está a Assembleia de Deus, com a qual o PSDB já tem mantido contatos próximos.

Os tucanos sinalizam uma aliança com a Assembleia de Deus desde o primeiro turno. Embora a candidata derrotada do PV, Marina Silva – que ficou em terceiro lugar na disputa presidencial – seja membro da igreja, a direção da Convenção Geral das Assembleias de Deus do Brasil (CGADB) manifestou discordâncias políticas com o programa do Partido Verde durante a campanha, já que Marina não se posicionou firmemente contra o aborto.

O pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, por exemplo, que havia declarado apoio à candidata do PV, mudou seu posicionamento ao final do primeiro turno, atacando-a por “dissimular” suas ideias sobre liberação do aborto e maconha, e declarou apoio a José Serra.

Tanto o PT quanto o PSDB disputam o eleitorado religioso. Na avaliação dos tucanos, esse setor integra em parte um grupo de eleitores favoráveis a Marina. Uma igreja evangélica importante não participará do encontro nesta quarta – a Universal do Reino de Deus, que apoia declaradamente a candidata petista Dilma Rousseff.

“Marina conquistou pelo discurso cristão e conciliador” diz Sérgio Cabral

“Marina conseguiu levar a eleição para o segundo turno com um discurso cristão, não evangélico”. A afirmação é do governador reeleito do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, em entrevista à ÉPOCA. Apesar da forte aliança entre Cabral e o presidente Lula, muitos eleitores do governador votaram na candidata do PV, Marina Silva, que chegou em segundo lugar no Rio com expressivos 31% do total de votos válidos no estado. “Ela conquistou gente do Posto 9 à Assembleia de Deus”, disse Cabral, referindo-se aos jovens que frequentam a faixa mais moderna da praia de Ipanema e também aos eleitores religiosos e conservadores.

O governador Sérgio Cabral identificou em Marina uma característica que enxerga nele mesmo: a de buscar a conciliação, o não-enfrentamento. Cabral é um político muito mais de amizades particulares do que rigidamente partidárias. “Marina passou a imagem de alguém que quer desarmar espíritos. É o mesmo jeito meu, do presidente Lula e (do senador eleito) Aécio (Neves)”.

“A Marina teve muito mérito em levar a eleição para o segundo turno. Conseguiu expressar uma alternativa e perdeu ganhando. Expressou um sentimento da população com um discurso voltado para a questão ambiental. Teve um conteúdo religioso, cristão, que ela embutia na sua personalidade. Um discurso doce, suave, menos litigioso, de desarmar espíritos, que é uma coisa que eu gosto de fazer. Isso pegou numa parte da população de uma forma muito forte. A Marina agradou a segmentos muito desconectados, do Posto 9 à Assembleia de Deus e à Igreja Católica também. Pegou a classe média e os pobres”.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Evangélicos serão 50 milhões em 2010

BRASIL (*) - Em dezembro de 2009 os evangélicos devem somar 49,8 milhões no Brasil, 25,4% de um total de 196,5 milhões de brasileiros e brasileiras. A persistir essa curva de crescimento, em 2020 os evangélicos serão 100 milhões no país. A projeção é do Ministério de Apoio com Informação (Mai), liderada pela matemática Eunice Stutz Zillner, 51 anos, membro da Igreja Presbiteriana Independente do Ipiranga, de São Paulo. O Mai foi criado por Eunice e seu marido, o engenheiro eletrônico Marcos Zillner, em 2003.

Com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Mai realiza projeções e análises, proporciona treinamentos e consultoria a igrejas. “Nosso desejo é que os números incomodem e gerem trabalho, evangelização”, declarou Eunice em entrevista para Andréa França, da Revista Graça.

O Mai quer mostrar onde é necessário investir em evangelismo. “Não estou interessada em sensacionalismo, em apresentar dados chocantes, mas, sim, em ‘fotografar a situação’ e ‘revelar a foto’ mais nítida possível”, explicou a matemática.

Segundo o Censo de 2000, o Norte do Brasil, com 19,8%, era a região com maior presença evangélica, e, conforme as projeções do Mai, continuará com essa posição e terá 32% em dezembro de 2009, seguidas das regiões Centro Oeste, com 31%, Sul, com 19,8%, e Nordeste com 19,2%.

Roraima é o Estado da federação que reúne o maior percentual de evangélicos (46,8%), com 226,3 mil, de um total de 483,6 mil habitantes, seguido do Amazonas, com 41,9%, Acre, com 39,9%, Rio de Janeiro, com 36,3%, Distrito Federal, com 35,9%, e Espírito Santo, com 35,2%.

MURAL DE RECADOS