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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Conheça o Monte Moriá, local onde Abraão subiu para sacrificar seu filho Isaque

Há milhares de anos, o Monte Moriá foi local de importantes passagens bíblicas. Situado na atual região da Cidade Velha, em Jerusalém, Israel, acredita-se que nele o patriarca Abraão subiu para sacrificar seu filho Isaque, segundo mandamento de Deus (leia Gênesis 22:2). Também foi nele que Davi viu o anjo que destruiria Jerusalém, ainda segundo ordem de Deus, insatisfeito com seu povo (leia 2 Samuel 24). Tendo o Criador mandado o anjo parar com a destruição, Davi adquiriu a preço justo a terra em que vira o anjo e ergueu ali um altar, mais tarde incumbindo seu filho Salomão de erguer no local o famoso templo que substituiria o Tabernáculo, obra das mais arrojadas do planeta na época.

Como deixam claros os relatos bíblicos, a região era inabitada na época. Salém, o povoado que mais tarde daria origem a Jerusalém, ficava nas cercanias. Muito após Abraão, nos tempos de Davi, o famoso rei dos judeus comprou aquelas terras no episódio do anjo destruidor de Jerusalém, onde ficava então uma eira (área de terra batida usada para debulhar e secar grãos) dos jebuseus, a preço justo. O monarca ordenaria que ali fosse construído o famoso templo de adoração a Deus.

Hoje, a área é dominada pelos muçulmanos, sendo proibido aos judeus entrarem onde antes ficava o grande templo destruído pelos romanos. Conhecida como a Esplanada das Mesquitas, a área tem em seu centro o Domo da Rocha, santuário islâmico onde o profeta Maomé teria ascendido aos céus, segundo a tradição de seu povo. Logo abaixo, no que restou das muralhas de arrimo do outrora imenso templo, está o famoso Muro das Lamentações, área de peregrinação de judeus de todo o mundo.

O Monte do Templo, um dos vários nomes do local, possui importante sentido sagrado para cristãos, muçulmanos e judeus, a despeito das discórdias entre as tradições. Os judeus acreditam que ali deve ser reerguido o grande templo, nos tempos de seu messias, que ainda não veio. Sua tradição proíbe o acesso à área, pois o local é sagrado para eles e poderiam, sem querer, violar a área em que antigamente se situava o Santo dos Santos, área do templo em que só o sumo sacerdote poderia pisar para falar diretamente com Deus. Como não se sabe exatamente onde a estrutura interna do templo ficava, proíbe-se a área em geral.

Várias mesquitas foram construídas ao redor do cume do monte, em volta da grande cúpula forrada de ouro que pode ser vista a quilômetros de distância, dominando a paisagem da atual Jerusalém.

A região do Monte do Templo

O Monte do Templo, situado em Jerusalém, é um dos menores montes da região, com 743 metros acima do nível do mar. Ele faz divisa ao oriente com o Portal Dourado (foto) – segundo a tradição cristã, através dele Jesus entrou em Jerusalém, e, na tradição judaica, é por onde entrará o Messias, pois os judeus não creem que Jesus o seja.

Jerusalém é uma cidade montanhosa e, entre todas as montanhas, o Monte Moriá é o mais próximo à Cidade Velha de Jerusalém, fazendo divisa a oeste com o Muro das Lamentações, o lugar mais sagrado do mundo para os judeus por ser o que restou do Segundo Templo.

A Cidade Velha

A Cidade Velha de Jerusalém, construída originalmente pelo Rei Davi em 1004 a.C (antes de Cristo), desde aquela época foi considerada o centro do mundo para sua cultura. Mapas antigos mostram os três continentes conhecidos naquela época: Europa, Ásia e África, situadas em um círculo com Jerusalém no centro.

Glorificada por reis, governantes e conquistadores, muitos tentaram saqueá-la, dada a sua importância histórica para as três maiores religiões do mundo. Peregrinos, mendigos, mercadores, estudantes, grandes sábios, guerreiros e escravos andaram por suas ruelas, e talvez esse seja um dos motivos pelos quais a Cidade Velha possui a atmosfera de um passado ainda vivo em suas antigas construções, devidamente preservadas.

Tombada como patrimônio mundial da humanidade em 1981 pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), a Cidade Velha de Jerusalém, cercada por uma muralha de mais de 4 quilômetros, sete portões, 34 torres e uma cidadela (a Cidade de Davi), é dividida em quatro quarteirões residenciais:

O bairro árabe – No quarteirão árabe, ao lado do Muro das Lamentações, encontra-se o Shuk (mercado) Árabe. No entanto, os shuks são verdadeiras instituições sociais, mais do que simples feiras. São celebrados por serem os lugares mais democráticos em qualquer país do Oriente Médio. Por lá ocorrem discussões calorosas sobre preços e pechinchas.

Um shuk é ideal para comprar lembranças típicas da região, como pashminas (lenços ornamentais femininos), tecidos, tapetes, enfeites para a casa, narguiles (grandes ampolas de vidro para o fumo de ervas), camisetas turísticas, temperos e especiarias, além de provar deliciosos doces árabes. Um dos poucos locais no Oriente Médio em que é possível fazer compras em português (ou em diversas línguas), devido à pluralidade de turistas que passam pela região diariamente; os comerciantes árabes, para conquistar mais clientes, aprenderam o básico de cada idioma. É comum alguns deles chamarem um cliente brasileiro de “pão-duro” (em português mesmo) por não comprar seus produtos, o que não quer dizer que as negociações estejam fechadas.

O bairro judaico – Nele, além de residências e sinagogas, encontra-se o Muro das Lamentações. A visitação ao muro é aberta a todas as pessoas, sem restrição a crenças religiosas – no entanto, a única exigência é que homens coloquem um solidéu (quipá) sobre a cabeça e que as mulheres cubram ombros e decote.

O bairro também conta com sítios arqueológicos valiosos, como a Casa Queimada (restos de uma casa do tempo da destruição de Jerusalém pelos romanos, há 2 mil anos). E o Cardo, uma rua comercial construída no século VI pelos romanos.

O bairro armênio – Os armênios se estabeleceram em Jerusalém no século IV. Na Cidade Velha, eles construíram o menor entre os quatro bairros. Na região armênia é possível encontrar residências, o Museu Armênio, que mostra a cultura do povo, além de bons restaurantes, que servem a tradicional comida armênia, como o sujuk (uma linguiça de carne de vaca desidrata e temperada com diversas especiarias), shakarishee (um tipo de biscoito amanteigado), ou o salame armênio, a basturma, que é cortada na espessura de uma folha de papel e refogada na manteiga com especiarias e ovos.

A cerâmica armênia (foto à esquerda) é muito comercializada no bairro da Cidade Velha. São lindas e delicadas peças decoradas que refletem a tradição do país.

- O bairro cristão – O quarteirão possui mais de 40 igrejas, monastérios e albergues que foram construídos para os peregrinos cristãos. No centro do quarteirão se encontra a Igreja do Santo Sepulcro, ou a Igreja da Ressurreição, o lugar no qual Jesus foi enterrado depois da sua caminhada final rumo à cruz, conhecida como Via Dolorosa. O caminho, ainda demarcado, começa no pátio onde fica atualmente o Portão do Leão e termina no Monte do Calvário, onde Cristo foi crucificado. Muitos peregrinos cristãos andam pela via, seguindo a trajetória final do Messias.

A questão do sacrifício de Isaque

Muito se questiona a passagem bíblica da tentativa de sacrifício de Isaque por Abraão, seu pai. Cristãos recém-convertidos (mesmo alguns veteranos) não conseguem entendê-la em uma primeira análise. E não há como culpá-los, até que seja feita uma interpretação mais interessante. À primeira vista, Deus quis de Abraão uma prova de fidelidade e amor, para isso devendo sacrificar seu filho legítimo prometido a ele pelo próprio Senhor. Abraão, mesmo sempre tendo confiado em Deus enquanto muitos duvidariam, seguiu a ordem. Não se pode dizer que seu coração não estava apertado, e que ele não lamentaria a morte do filho.

Isaque, vendo o feixe de lenha e o cutelo, perguntou sobre o cordeiro que seria imolado. Abraão, em uma mistura de esperança e de fuga do assunto, só respondeu que Deus providenciaria o animal. No topo do monte na região de Moriá, onde Deus lhe ordenara, o patriarca judeu amarrou o filho e levantou a lâmina para matá-lo em sacrifício sobre o altar. Um anjo do Senhor interrompeu o ancião, desobrigando-o do ato.

Mas como Deus seria capaz de pedir a um pai para matar o próprio e adorado filho? É exatamente aí que está uma das questões mais interessantes do episódio. Abraão, tendo esperado uma vida quase inteira por um filho, de certa forma idolatrava Isaque.

No fim das contas, o ancião não subiu ao monte para perder seu filho, mas para encontrá-lo. Não subiu para perder um filho, mas para perder um ídolo.

Abraão, desta forma, entendeu que deveria adorar a Deus somente, e amar seu filho como filho, não como objeto de adoração. Entendeu não só seu amor por Isaque, como o amor de Deus por todos.

A idolatria consiste, em uma definição mais simples, em achar que algo ou alguém são imprescindíveis à sua vida. Uma pessoa querida, um trabalho, um bem material, um vício e tantas outras coisas que, amadas da forma errada, nos fazem pensar que seria impossível viver sem elas.

Deus, na lição que deu a seu amado Abraão, só lhe ensinou a amar da forma certa. Não há nada de errado em amar nossa família, nossas conquistas, nossos bens, desde que isso seja feito da forma certa, cada coisa em seu lugar com o amor apropriado a elas. Muitos de nós precisamos levar nossos Isaques a um Moriá.

Belém recebe o maior número de peregrinos dos últimos dez anos neste Natal

A pequena cidade de Belém reuniu neste Natal o maior número de peregrinos dos últimos dez anos, segundo o exército israelense.

Mais de 100 mil pessoas de todo o mundo estiveram na cidade famosa por ser o local onde Jesus nasceu. No último ano foram 50 mil visitantes. O aumento no número de turistas é, provavelmente, devido à diminuição da violência entre palestinos e israelenses nos últimos anos.

“Este é o primeiro ano em que Belém recebe esse número de visitantes”, comentou o oficial da cidade de Belém George Saade à Agence France-Presse.

O número de peregrinos neste Natal ultrapassou os 90 mil estimados e marca o terceiro ano consecutivo de recordes de turistas que Belém recebe durante o feriado. Milhares de peregrinos esperavam na fila para ver a gruta mal iluminada, onde esteve o berço do menino Jesus.

Autoridades palestinas disseram que todos os hotéis de Belém estavam lotados. Os proprietários do negócio na cidade, que dependem fortemente do turismo para a renda, ficaram satisfeitos em ver o fluxo de visitantes.

“Graças a Deus vemos alguns turistas em Belém”, disse Nabil Jakaman, de acordo com a Voz da América.

Cerca de um terço dos moradores de Belém são cristãos, contra os 75% em 1950.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Bilionário cristão doa metade de seus bens para a caridade

O que os empresários David Green e Warren Buffet têm em comum com o presidente da Microsoft, Bill Gates e o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg? Em primeiro lugar, todos são bilionários e em segundo, eles estão doando dando metade de sua riqueza para a caridade.
O empresário cristão David Green, dono da Hobby Lobby, está entre uma crescente lista de bilionários que se comprometeram a doar parte de suas riquezas. Green e sua esposa, Barbara, estão oficialmente convidando outras famílias ricas dos Estados Unidos para doar suas riquezas a causas filantrópicas e a organizações de caridade.
Green veio de uma família de pastores e desde pequeno teve vontade de doar. “Meus pais e avós eram pobres, mas sempre doavam pequenas contribuições em dinheiro ou através de atos de bondade. Deus me abençoou com uma família maravilhosa e um negócio de sucesso”, conta Green.
Quando a Hobby Lobby foi criada no início de 1970, Green se comprometeu a utilizar os seus lucros para ajudar o trabalho do ministério. Ele sabia, desde cedo, que o trabalho do ministério, pelo menos no sentido da pregação do púlpito, não era sua vocação.
Mas ele afirma que Deus o premiou com uma mente para a compreensão do negócio, e esse dom lhe permitiu realizar o trabalho de Deus através de contribuições para grandes missões em todo o mundo.
“Tudo que fazemos por intermédio da empresa, fazemos de uma forma coerente, de acordo com os princípios bíblicos. Desde ajudar orfanatos em terras distantes, quanto ajudar os ministérios na América. A Hobby Lobby sempre foi uma ferramenta para o trabalho do Senhor”, conclui.

Asiáticos receberão Bíblias como presente de Natal

Asiáticos receberão Bíblias como presente de Natal 241x200 Asiáticos receberão Bíblias como presente de NatalA missão Vision Beyond Borders (VBB) celebrará o natal no sudeste da Ásia. Enquanto você lê este artigo, voluntários VBB estão viajando para Laos e China para visitar algumas igrejas. A equipe vai trazer presentes para as igrejas, Bíblias, fundos para construção de um banheiro e para aquisição de uma guitarra.

No entanto, o presente mais importante que a equipe irá trazer é a mensagem do Evangelho. É claro que a mensagem de Jesus é sempre a notícia mais importante especialmente em uma circunstância como esta.

“Estamos tentando chegar a um grupo tribal que nunca foi alcançado com o Evangelho e nosso objetivo é alcançar”, explica Patrick Klein.

O ministério pretende atingir cerca de 90% do povo, ainda não alcançados em poucas semanas. O objetivo é ambicioso e perigoso, pois estão sob o olhar de um governo anticristão.

O governo do Laos não vê com bons olhos os cristãos. Há alguns anos, o líder disse que “a América já não é nosso inimigo número um: os cristãos são”. Patrick Klein afirma que os dias têm sido relativamente calmos, “mas parece que a perseguição aos cristãos está começando novamente”.

Há dois anos, a MNN relatou que muitos cristãos de Laos haviam sido obrigados a renunciar a fé por homens armados. Klein diz que recentemente muitas Bíblias têm sido queimadas em todo o país.

Patrick Klein pede oração para que a equipe permaneça em Laos, e que o governo não se importe com a sua presença. Ore para que eles sejam capazes de chegar a todo o grupo de pessoas com o Evangelho, e que muitos seriam sensíveis, apesar da perseguição.

Chegar a uma tribo que nunca ouviu falar do amor de Cristo é uma aventura emocionante. “Se as pessoas quiserem apoiar, seria é ótimo. As pessoas poderiam ir às viagens para nos ajudar a entregar Bíblias e entram nessas áreas remotas para levar o Evangelho a pessoas que nunca ouviram falar. Temos a maior responsabilidade em todo o mundo: somos embaixadores de Cristo”, finaliza Klein.

José é um herói esquecido na história do Natal, afirma jornal

José é um herói esquecido na história do Natal 241x200 José é um herói esquecido na história do Natal, afirma jornalApós a figura de Jesus, primeiro e maior exemplo, Maria é, geralmente, o centro das atenções no teatro da escola da Natividade, mas Iain Duncan Smith diz que a sociedade e a igreja fariam bem em prestar mais atenção a José.

Escrevendo no jornal Daily Mail de ontem (22), o MP Tory disse que José foi o “herói esquecido” da história do nascimento de Cristo.

O exemplo dado por José sempre em pé ao lado de Maria , disse ele, é “uma mensagem muito clara e importante para o nosso próprio tempo”, em que gerações de jovens estão crescendo sem referências paternas.

Duncan Smith disse que a sociedade parecia ter esquecido o importante papel desempenhado pelos pais, de prover abrigo, segurança, educação, apoio e não só colocar comida na mesa, para incentivar e apoiar os seus filhos.

“Trata-se de uma das melhores referências masculinas que um homem pode ter”, disse ele.

Duncan Smith apontou ainda a falência da figura paterna numa família como motivo para níveis elevados de absentismo, comportamento anti-social, delinquência juvenil, formação de gangues de rua, gravidez na adolescência, dependência de drogas e tantas outras mazelas sociais.

“José não era um pai ausente, ele estava lá, com Maria e com Jesus. Identifico a importância deste na história de Cristo e digo o quanto tem faltado verdadeiros exemplos de dedicação abnegada e empenho que deve ressoar até hoje “, conclui.

Ele elogiou José por sua “coragem e honra” na luta para encontrar alojamento para a sua esposa grávida e proteger sua família dos soldados de Herodes.
“Algumas crianças hoje podem perguntar: onde estão os homens de coragem e honra de hoje?”

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Estima-se que em 2020, Brasil atinja a marca de 105 milhões de evangélicos


O momento em que a maioria dos brasileiros será protestante fica cada vez mais próximo. Com sucessivos escândalos e teologias alienantes será que estamos prontos?

Cena um:

uma das mais importantes revistas semanais do país publicou recentemente uma extensa reportagem fazendo projeções sobre o futuro do Brasil. Apesar de tratar de diversos temas, da educação à economia, a notícia que realmente caiu como uma bomba e acabou repercutida pela imprensa, por emissoras de rádio e de televisão e por blogs e sites de discussão na internet dizia respeito à religião: o maior país católico do mundo na atualidade se tornará evangélico em poucos anos. Mais precisamente em 2020, a continuarem as impressionantes taxas de crescimento, mais da metade dos brasileiros pertencerá a alguma igreja protestante. Estima-se que já neste mês de dezembro, o número de evangélicos no Brasil chegue próximo dos 50 milhões e, pouco mais de uma década depois, atinja a marca de 105 milhões de pessoas.

Cena dois:

após realizarem uma investigação que durou mais de dois anos, promotores do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo, acusaram o bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus, e mais nove pessoas ligadas à denominação, pelo desvio de 8 bilhões de reais de dízimos e contribuições ofertadas por fieis. A dinheirama não teria sido usada em atividades religiosas, mas para aumentar patrimônio pessoal e conseguir lucro, com a -compra de duas emissoras de televisão, terrenos, mansões, um prédio e até um caríssimo jatinho modelo Cessna. A Justiça deu prazo para a defesa se pronunciar e pode aceitar a denúncia. Se assim for, Macedo e seu grupo tornam-se réus num processo criminal que pode condená-los por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

Ao mesmo tempo em que os evangélicos crescem numericamente e aumentam de forma considerável sua influência em todas as esferas da vida nacional, escândalos e denúncias envolvendo dinheiro, sexo e abuso de poder multiplicam-se e maculam a imagem das igrejas e de seus líderes. Fala-se em relativização moral e secularização da fé. Em uma geração de crentes que busquem vantagens e não mais a Deus. Em que pese o fato de que por trás das últimas denúncias envolvendo a Universal exista uma guerra de interesses e de cifras na qual estão os principais grupos de comunicação do país, ou mesmo que esteja em curso uma batalha espiritual contra a expansão do Reino de Deus, as críticas e acusações sobre o que acontece nos templos de Norte a Sul do país são tão sérias que, ignorá-las, seria mesmo anti-bíblico. Na esteira do avanço protestante em terras tupiniquins, estudiosos das ciências da religião costumam avaliar que esse fenômeno pode ser muito bom, uma vez que “os evangélicos não vão apenas mudar a sociedade, mas mudarão com ela”. Tal afirmação tem causado arrepios em pastores e trazido um sério questionamento para os cristãos: diante de tal quadro já hoje: afinal, como será esse Brasil evangélico de 2020?

Se o questionamento daqueles que não aceitam o crescimento protestante passou a ser de ordem ética e moral, citando inclusive a própria Palavra de Deus que, segundo eles, só é usada para manipular os incautos, a Universal do Reino de Deus é a vidraça da vez. De acordo com a denúncia do Ministério Público, boa parte do dinheiro recebido pela igreja era repassada em forma de “pagamentos” para empresas de fachada controladas por pessoas ligadas à cúpula da organização. Duas delas, a Cremo Empreendimentos e a Unimetro Empreendimentos receberam, entre 2004 e 2005, mais de 70 milhões de reais, embora não tenham oferecido nenhum serviço ou produto, segundo a Secretaria da Fazenda de São Paulo.

Essas empresas enviariam o dinheiro para outras, sediadas em paraísos fiscais. Tanto a Investholding, nas Ilhas Cayman, quanto a CableInvest, nas Ilhas do Canal, Reino Unido, também pertencem a pessoas supostamente ligadas à igreja. Por fim, o dinheiro retornava ao país como empréstimos para os líderes eclesiásticos, que compravam com eles apartamentos em condomínios de luxo nos Estados Unidos e propriedades no Brasil, como uma mansão de 2 mil metros quadrados em Campos do Jordão (SP), no valor de 6 milhões de reais.

A denúncia do Gaeco não é propriamente uma novidade. Desde 1992, quando a Universal comprou a Rede Record, houve mais de dez processos contra a igreja. Já em 1995, depois que Macedo apareceu em um vídeo ensinando pastores a tirar ofertas, autoridades fazem varreduras nas contas da organização, mas não conseguem provas. “A tese de que pastores tenham pegado dinheiro de ofertas, mandado para o exterior e financiado recursos para enriquecer, não é nova. Em 1993, houve denúncia apócrifa e, de lá para cá, a Polícia Federal, a Interpol, o FBI, a Receita Federal e, finalmente, o Supremo Tribunal Federal concluíram que as denúncias não tinham fundamento e inocentaram os acusados. Também essa denúncia não será aceita, pois trata-se de calúnia, injúria e infâmia”, afirmou em pronunciamento o senador Marcello Crivela (PRB/RJ), bispo licenciado da igreja. A principal reclamação de Crivella e da Universal é que alguns dos maiores veículos da mídia nacional estejam aproveitando a investigação do Ministério Público para criar um factóide e, com isso, lutar contra o crescimento de audiência da TV Record. Dentre aqueles que deram mais publicidade ao caso estão o jornal Folha de S. Paulo, que há dois anos enfrentou uma enxurrada de processos judiciais movidos por fiéis da igreja por conta de uma reportagem sobre as finanças da denominação, e a Rede Globo, principal interessada na guerra de audiência. Mas se a motivação é questionável, os veículos garantem que as acusações procedem. Apesar das afirmações de independência da emissora, somente no ano passado a Universal teria repassado 400 milhões de reais para a Record. O valor entra com a compra de horários nas madrugadas, o que é perfeitamente legal. O problema é que enquanto a Globo fatura 50 mil reais, com 6 pontos no ibope, a Record, com audiência bem menor, cerca de 1,4 ponto, recebe mais de 200 mil por hora. Tudo da igreja, tudo bem acima dos valores de mercado.

Evangelho da prosperidade

Assim como a Record, com suas 23 emissoras de TV, 42 emissoras de rádio e várias outras empresas, a Universal também é seu modo uma potência. Em 32 anos, a igreja tornou-se a terceira maior denominação no Brasil, atrás apenas da Igreja Católica e da Assembléia de Deus. Afirma congregar 8 milhões de pessoas em seus 4500 templos espalhados pelo país. Além daqui, está presente em outras 171 nações e tem em seu corpo ministerial 9600 pastores e outros 4400 obreiros voluntários. Seu trabalho social e espiritual é digno de nota, uma vez que oferece a Palavra de Deus e mensagens de encorajamento para gente de todas as origens e classes econômicas, sendo uma porta de entrada para o Evangelho e para a libertação de multidões afundadas em vícios, criminalidade e falta de perspectivas na vida. É perfeitamente coerente e razoável que, como qualquer outra igreja – inclusive a Católica – ou religião, possa empregar os meios de comunicação, recursos e estrutura na tarefa evangelística. Mas a verdade é que o centro da crise não está aí e também não se restringe somente à Universal.

O espantoso crescimento evangélico nas últimas décadas já provoca uma crise de valores e de doutrinas em várias igrejas. O novo crente adotou regras menos rígidas e passou a procurar a religião não apenas como forma de obter benesses na eternidade, mas alcançar a prosperidade aqui e agora. E nada representa mais esse novo momento do que a Teologia da Prosperidade. Surgida por volta de 1940, nos Estados Unidos, ela radicaliza o ensino de que o sacrifício de Cristo deu àqueles que o seguem direito a uma saúde perfeita, riquezas materiais, triunfo sobre o Diabo e vitória sobre todo e qualquer sofrimento (conheça mais essa história na reportagem Teologia do Abracadra à página 47). Basta decretar ou determinar e colocar a fé em ação. “Para bancar suas ambições institucionais, proselitistas e econômicas, as igrejas atrelam a doação financeira à retribuição divina de bênçãos materiais. Cada culto procura convencer o fiel a firmar relações de troca com o Criador e comprovar a fé dando dinheiro. Quando a Universal começou a usar tais métodos, eles pareceram polêmicos e heterodoxos, mas agora os líderes de outras denominações perceberam a eficiência dessas práticas e, para adquirir vantagens competitivas, copiam todas elas”, explica o sociólogo Ricardo Mariano, da PUC do Rio Grande do Sul, autor do livro Neopentecostais (Edições Loyola).

Copiar não é força de expressão nem se resume à nova visão em relação ao dinheiro. Depois do sucesso da Fogueira Santa de Israel, do Vale do Sal e das rosas ungidas, fazer campanhas passou a ser algo praticamente obrigatório em todo meio neopentecostal e em parte do pentecostalismo clássico. Diante da renovada pressão por exposição midiática e crescimento, algumas igrejas históricas que adotaram a renovação carismática passam a rever a forma e o conteúdo de suas mensagens e deixam em polvorosa os mais tradicionais. Como tantos outros modismos, substituem a ênfase na santidade e no relacionamento com Deus pelo emocionalismo desprovido de mudança de vida e baseado na política do “toma lá, dá cá”.

“Estamos vivendo uma espécie de ‘síndrome de Éfeso’. Como no caso dos crentes que viviam naquela cidade nos tempos bíblicos, as pessoas correm atrás de novidades. Por outro lado, passou a ser inconveniente e fora de propósito falar em ‘sofrer por amor ao Evangelho’, ‘entregar tudo a Deus’ e ‘buscar em primeiro lugar os valores do Reino’. O único sacrifício válido é o financeiro. Infelizmente, pouco há em comum entre essas novas igrejas e a Reforma Protestante que deu origem aos movimento evangélico”, lembra o professor Lourenço Stelio Rega, diretor da Faculdade Teológica de São Paulo e especialista em Ética. Nessa nova realidade do meio religioso brasileiro, textos bíblicos tradicionais ganham novas interpretações, nas quais um Deus visto apenas como Senhor e Salvador já não atende à demanda dos fieis. Antes de mais nada, ele é um negociador e os líderes eclesiásticos, seus despachantes. Ai de quem bobear nessa tarefa: a concorrência é cada vez maior.

Um quadro vívido de como anda o movimento evangélico pode ser encontrado na periferia das grandes cidades. Nesses locais, proliferam igrejas, a maior parte congregações independentes, com templos quase vizinhos. Em São Paulo, a Avenida Celso Garcia, ´no Brás, uma das vias mais tradicionais da metrópole, passou a ser conhecida como “avenida da fé”. Em uma cidade onde um novo templo é aberto a cada dois dias, a Celso Garcia ganhou pelo menos nove novas igrejas nos últimos tempos, algumas com templos enormes e suntuosos, separados por poucos metros. E se antigamente as igrejas transformavam cinemas em lugares de culto, hoje supermercados e lanchonetes da rede Mc Donald’s são adaptados para funcionarem como templos. “É o fast food da religião. Como a concorrência é enorme, cada um tenta vender melhor seu peixe. Só falta pendurar uma faixa na entrada proclamando: ‘Esta igreja funciona. Sabemos como fazer Deus trabalhar para você’. Isso, a teologia já não explica mais. Procurar recompensa pelo menor preço é coisa para a economia clássica. Pior é que não há diferenciação: todos são vistos como evangélicos”, completa Rega.

Na ponta do lápis

Há quem veja o fenômeno do crescimento evangélico como um avivamento. Outros não aceitam tal interpretação, afinal, para um avivamento não basta o aumento quantitativo, é preciso também o qualitativo. De um jeito ou de outro, o fato é que o Brasil caminha a passos largos para se tornar em um futuro bem próximo uma nação de maioria evangélica. Percurso inverso ao da Europa, que abandonou o cristianismo e agora corre sério risco de se tornar um continente islâmico (leia matéria à página 48). Nesse exercício, não há nada de adivinhação, vontade ou futurologia. É questão de fazer cálculos. “A continuar a taxa de crescimento que os evangélicos tiveram nas últimas décadas, no final deste ano, 25,4% de um total de 196,5 milhões de brasileiros, ou seja, quase 50 milhões serão evangélicos. Já em 2020, metade da população será protestante”, observa a matemática e crente presbiteriana Eunice Stutz Zillner, do Ministério Apoio com Informação (MAI), responsável por análises e projeções no campo religioso.

Apesar da fé ser a motivação para o trabalho – ela e o marido, o engenheiro eletrônico Marcos Zillner, são missionários e pretendem que os números incomodem e estimulem as igrejas a evangelizar –, nada de ser tendencioso ou enveredar pela empolgação dos líderes denominacionais e seus números “evangelásticos”. As contas, literalmente, são feitas na ponta do lápis. As projeções do MAI têm como ponto de partida os censos periódicos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pelo levantamento de 1991, por exemplo, sabe-se que os evangélicos eram 13 milhões na época ou 8,9% da população brasileira. Nove anos depois, em 2000, os evangélicos dobraram de tamanho e passaram a ser 26,1 milhões, 15,45%. “Tudo bem que a tendência mais para frente é que esse aumento venha a se estabilizar. Mas levando em conta a taxa de crescimento anual dos evangélicos, que é mais de três vezes o da população do país, podemos dizer que hoje um em cada quatro brasileiros é protestante”, confirma Eunice. Nesse contexto, todos crescem, mesmo os históricos. Mas sobretudo as denominações neopentecostais.

Uma quantidade tão expressiva de pessoas transformadas pela Palavra de Deus leva a crer que haverá um forte impacto na sociedade brasileira, certo? Errado. Pelo menos, segundo os especialistas ouvidos pela semanal Época, a revista que fez inicialmente a projeção sobre o futuro do país. Para a antropóloga Christina Vital, do Instituto de Estudos da Religião (Iser), a flexibilidade e a adoção de regras menos rígidas é a razão do exponencial crescimento evangélico. “Enquanto os católicos não aceitam coisas como a camisinha, os evangélicos adaptam-se aos costumes da sociedade. Há igrejas que aceitam gays, por exemplo. Essa tendência deve continuar”, prevê ela.

A potencialidade numérica também não garantirá que um presidente evangélico seja eleito, já que tradicionalmente a representação política no Congresso fica bem aquém da porcentagem de crentes na população. O Brasil também será muito diferente dos Estados Unidos, onde a moral conservadora é parte essencial da crença e do culto. “A religião foi abrasileirada. Não tem um foco tão grande no moralismo”, analisa o antropólogo Ari Pedro Oro, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Continuando, os especialistas acreditam que o aumento da população protestante levará ainda à diminuição do consumo de álcool, com a oposição costumeira dos crentes, e ao aumento da escolaridade, já que as crianças são incentivadas a ler a Bíblia. Com relação à violência, continuará havendo tolerância e o motivo para se acreditar nisso está nas favelas do Rio de Janeiro, onde pastores e traficantes convivem bem. Há respeito para com os religiosos e os bandidos atendem apelos eventuais. Mas o tráfico permanece.

Visto com esperança por uns, o panorama causa desconfiança e provoca arrepios em outros. Especialmente em que acredita na máxima bíblica de que o crente “não pode se conformar ao mundo, mas deve transformá-lo pela fé” e que defende os valores expressos na Palavra de Deus sem restrições. “A Igreja evangélica desprovida da ética cristã não consegue impactar a sociedade. Aliás, não precisamos esperar o futuro para ver o que acontecerá. Podemos observar hoje. Décadas atrás, falávamos em católicos nominais. Agora, já temos os evangélicos nominais, aqueles que frequentam os cultos apenas atrás de bênçãos. Sem querer generalizar, mas vivemos uma crise de conversões no Brasil, já que vemos quase somente adesões”, alerta o pastor e pesquisador Paulo Romeiro, da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo.

Para ele, aqueles que usam a mídia para anunciar uma mensagem de salvação são raros e a situação só mudará caso esses líderes mais éticos tenham maior visibilidade. “A justiça, em todos os seus sentidos, não é mais preocupação de grande parte da Igreja cristã. Em parte, isso ocorre porque não há uma estrutura de poder que coíba abusos e manipulação de um líder carismático que manda sozinho lá no topo, coisa muito comum nessas denominações que mais crescem. Está na hora do trigo aparecer, para que a sociedade veja a diferença”.

Preocupação semelhante tem o também pastor e jornalista Silas Daniel. Nos últimos meses, o jornal do qual ele é o editor, o Mensageiro da Paz, órgão oficial de comunicação dasAssembleias de Deus no Brasil, publicou uma série de matérias sobre o Brasil evangélico em 2020 e perguntou a algumas das principais lideranças assembleianas se ainda é possível mudar tal quadro. A resposta é sim, mas o tempo está cada vez mais curto. “Apesar das denominações neopentecostais terem mais visibilidade, por causa da mídia, o crescimento evangélico também atinge as organizações históricas e pentecostais. Essas precisam resgatar a mensagem sobre santidade, renúncia e humildade no lugar da auto-ajuda e dos discursos feitos para massagear o ego que tomaram de assalto os púlpitos. Só com ênfase renovada na exposição sadia da Palavra de Deus e na oração, culto após culto, poderemos virar o jogo”, adverte. Se o futuro não for assim, a velha figura do evangélico com a Bíblia debaixo do braço será mesmo coisa do passado.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Pesquisa mostra que mídia mal fala de Jesus na cobertura do Natal

Um organismo de vigilância da mídia conservadora analisou a cobertura de notícias dos últimos dois anos e descobriu que grandes redes de mídia estavam deixando Cristo e Deus por suas histórias de Natal.

Apenas 1,3 por cento das histórias das redes ABC, CBS e NBC mencionaram a divindade durante seus telejornais da noite, de acordo com o Instituto de Cultura e Mídia do Centro de Pesquisa de Mídia.

Mais especificamente, das 527 histórias sobre o Natal, Deus ou o nascimento de Jesus Cristo foram mencionados em apenas sete.

Entre 1º de outubro de 2008 e 30 de setembro de 2010, as três redes mencionaram “Deus,” “Jesus,” ou “Cristo” menos do que as vendas no varejo e a possível adição de tênis de mesa dos Jogos Olímpicos de 2012.

Embora o Natal seja comemorado pela maioria dos americanos, as redes negligenciaram quase completamente as histórias sobre família, religião, e as bênçãos que os americanos gozam, revelou o organismo de vigilância.

“A verdadeira mensagem do Natal, o nascimento milagroso de Jesus Cristo, foi simplesmente ignorada pela grande mídia.”

De acordo com as conclusões do centro de pesquisas, 56 por cento de toda a cobertura do Natal foi sobre referências gerais do Natal e 40 por cento da cobertura de Natal ignorou a divindade. Tal cobertura incluiu a árvore de Natal da Casa Branca, e como as tropas estavam passando o feriado.

Erin Brown do Centro de Cultura e Mídia (CMI) comentou: “A falta de foco sobre o verdadeiro significado do Natal, o nascimento de Jesus Cristo, é um comentário triste sobre cultura popular.”

“Quase 80 por cento dos americanos se identificam como Cristãos, portanto, é seguro dizer que eles não são ofendidos por Cristo,” a expressão ‘Deus’ e ‘Jesus.’ “Mas a mídia fez com que Cristo fosse quase tabu na cobertura de notícias da rede,” acrescentou Brown.

Os resultados são baseados na análise do “World News” da ABC, “CBS Evening News” e “NBC Nightly News.” O CMI observou todas as histórias que apareceram durante os três programas de notícias que mencionaram “Natal.”

O CMI recomendou que as redes de mídia incluíssem mais discussão sobre o nascimento de Cristo e o significado do Natal.

Fantástico exibe batismo da AD Vitória em Cristo liderada pelo pastor Silas Malafaia

Durou só um minuto, mas com direito ao close no rosto de Malafaia e a imagem dele vestindo branco, submergindo e levantando uma pessoa das águas.

Neste domingo, 19 de dezembro, uma equipe de jornalismo da Rede Globo se deslocou ao Piscinão de Ramos – praia artificial, pública, de água salgada, localizada na zona norte do Rio de Janeiro -, e cobriu obatismo efetuado pela Assembleia de Deus, ministério Vitória em Cristo, cujo líder é o Pr.Silas Malafaia. As lentes das câmeras mostraram aos telespectadores que naquele lugar havia uma grande multidão.

A matéria não teve entrevista, o repórter apenas fez uma breve descrição de como os evangélicos vivem a cerimônia, passando números de quantos cristãos eram batizados e de quantos pastores efetuavam os batismos. Explicou também que os protestantes realizam o batismo apenas por meio do mergulho de adultos em águas e negam batizar bebês.

Depois que a reportagem foi ao ar em canal aberto, recebeu reprise no canal Globo News, onde o Fantástico é repetido por volta de 1 hora. Após o término da reprise do Fantástico, por volta das 3 da madrugada, a matéria voltou a ser veiculada no programa seguinte.

MURAL DE RECADOS