Blog Gospel

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Passeata de muçulmanos na Malásia denuncia crime de “conversão a Cristo”

Quase dois mil protestaram nas ruas da cidade contra a tentativa cristã de acabar com o Islã

Cerca de 2.000 muçulmanos reuniram-se perto da capital da Malásia no último sábado, para denunciar uma tentativa cristã de converter muçulmanos. Esse embate religioso pode custar ao primeiro-ministro Najib Razak os votos das minorias nas próximas eleições.

A manifestação, liderada por organizações religiosas não governamentais, teve início em meio a uma onda crescente de acusações de conversões ao cristianismo.

Recentemente uma igreja metodista foi atacada por muçulmanos revoltados e o fato irritou as minorias étnicas do país onde mais da metade é de maioria islâmica.

Homens, mulheres e crianças levavam faixas e cartazes e gritavam palavras de ordem contra os cristãos. A maioria lembrava ao governo que, pela lei da Malásia, trocar de religião é crime.

“Nos reunimos aqui hoje para salvar a fé dos muçulmanos e acabar com essa ameaça de apostasia”, afirmava Yusri Mohamad, presidente do comitê organizador. ”Algumas pessoas dizem que eles [os não-muçulmanos] trabalham arduamente para espalhar a sua religião e não há nada de errado com a apostasia. São essas vozes que queremos calar com o nosso encontro de hoje. ”

Os membros da etnia malaia, mais da metade da população, são muçulmanos por nascimento e constitucionalmente proibido de deixar a fé. Os não-muçulmanos (cristãos e budistas) têm liberdade de culto. A igreja metodista disse que estava numa reunião de caridade quando foi invadida.

Os protestantes islâmicos dizem que era uma campanha evangelística e não estavam contentes com o número de pessoas que passaram a se denominar cristãs depois das reuniões naquele templo.

Após várias quedas e lesões, atleta evangélico busca na Bíblia um recomeço após o Pan

O ginasta brasileiro Carlos Ramirez, que disputa os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, no México, já sofreu algumas quedas na prática de sua modalidade esportiva, que o levaram a quebrar os dois tornozelos e os dois calcanhares. No último dia 18/10, sofreu mais uma queda, desta vez na final da modalidade no Pan, o que tirou a possibilidade de conquistar uma medalha.

Ramirez, que vive em Campo Grande, Rio de Janeiro, tem seis irmãos e é filho de pais católicos. Ele foi o único a se tornar evangélico na família, e afirma que os momentos ruins no esporte, o fizeram buscar forças na religião.

Quando não está treinando, Carlos Ramirez está se dedicando ao estudo da teologia. “O trampolim é um esporte de muita precisão. Requer muita calma e tranquilidade. Às vezes nem isso é suficiente para ter uma boa performance. Ao longo da minha vida tive bastante dificuldade, me machucava muito e busquei ajuda em muitos lugares, em muitas religiões. Tentava buscar ajuda para melhorar o meu interior, mas nada me ajudou, afirmou o atleta, em entrevista ao Globoesporte.com.

Apesar de estudar teologia com bastante motivação, Ramirez afirma que não pretende seguir carreira de Pastor quando abandonar o esporte. “Vou me formar em Odontologia. Depois vou me especializar e tentar conciliar com o esporte. Pretendo continuar na ginástica até 2016, nos Jogos do Rio”, conta Ramirez.

A busca pelo conhecimento na Bíblia, segundo ele, além de trazer forças para seguir em frente, serve como direcionamento: “Busco ter um conhecimento maior da palavra de Deus. Hoje em dia está surgindo um monte de religião por aí. A teologia não estuda só Deus. Você estuda um pouco de todas as religiões. É mais para ter uma base teológica e melhorar o psicológico, o tem me ajudado bastante. Se eu sair como bacharel, posso pastorear. Mas não é meu objetivo. É só para ter o conhecimento da palavra”.

domingo, 2 de outubro de 2011

Senador Marcelo Crivella e blogueiros brasileiros buscam formas de libertar o Pastor Yousef Nadarkhani

A provável condenação do Pastor iraniano Yousef Nadarkhani à morte, por se recusar a negar o cristianismo, comoveu o Senador Marcelo Crivella (PRB-RJ). Ontem, 29/09, Crivella fez um apelo na tribuna do Senado para que seja enviado um documento à Embaixada do Irã solicitando que o Pastor não seja condenado à morte.

Os senadores Ana Amélia (PP-RS), Aloysio Nunes (PSDB-SP), Jayme Campos (DEM-MT) e Geovani Borges (PMDB-AP) se solidarizaram com a causa levantada por Crivella, e o Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, Senador Paulo Paim, se comprometeu a entregar o documento ao Presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

A estratégia de Crivella passa pelo bom relacionamento entre Brasil e Irã. No governo do ex-presidente Lula, os dois países estreitaram as relações comerciais e institucionais e Lula tornou-se amigo do Presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad. Há rumores de que o Senador Crivella solicitaria a Lula que ele intervenha pessoalmente no caso, junto a Ahmadinejad.

A repercussão internacional do caso levou diversos governos a se manifestaram contrários à lei Sharia, que prevê que iranianos que forem de famílias muçulmanas e abandonarem a religião, sejam condenados à morte por enforcamento. O governo dos Estados Unidos se pronunciou em nota afirmando repúdio à decisão: “O pastor Nadarkhani não fez nada além de manter sua fé, que é um direito universal de todas as pessoas”.

No Brasil, diversos blogs e veículos de comunicação noticiaram o fato e alguns jornalistas chegaram a dedicar o espaço de suas colunas para se posicionarem contrários ao caso. O jornalista Reinaldo Azevedo afirmou no site da Veja que o cristianismo “é hoje a religião mais perseguida da Terra”, e continuou destacando que se “um país islâmico eventualmente matar um cristão só por ele ser cristão não é notícia. Se a polícia pedir um documento a um islâmico num país ocidental, isso logo vira exemplo de ‘preconceito’ e ‘perseguição religiosa’”.

MURAL DE RECADOS